segunda-feira, 22 de julho de 2013

A FÓRMULA DA CONSTRUÇÃO {parte 02}

Criação, a segunda etapa do trabalho. 

Textos, formas, movimento, som e imagem. Unificar função, inovação e estética: o design. Trabalhar novas mídias, interatividade, e textos mais ousados. Instigar, desafiar, criar novas oportunidades de mercado. Até onde a imaginação puder nos levar.
O processo criativo é fruto de inspiração e dedicação. A dica aqui é: envolva-se. Quanto mais envolvido você estiver com aquilo que pretende vender, mais eficiente será a sua criação. O objetivo final é vender a "mensagem". E esta mensagem precisa ser envolvente, instigante, em outras palavras, criativa.

Aqui fica a dica dois: hoje em dia, trabalhar com responsabilidade social, sustentabilidade, ecologia e etc, agrega empatia e mídia espontânea. Abuse da criação socialmente responsável. Além de vender, você também educa, ensina. Demonstrar responsabilidade na sua comunicação é sinônimo de conhecimento, seriedade e credibilidade.





sexta-feira, 19 de julho de 2013

A FÓRMULA DA CONSTRUÇÃO {parte 01}

A arquitetura da informação - começar do começo, o planejamento
imagem ilustrativa



















Assim como na construção civil, o
planejamento é a fundação, a base de qualquer projeto de comunicação bem sucedido. O branding, a gestão, equivalem ao preparo do terreno, o alicerce base para a construção de uma campanha sólida. Essa etapa envolve questões como: o conceito da marca, a definição do público alvo, estudos do segmento, planejamento estratégico de ação, roteirização, e por ai vai. É preciso compreender que o planejamento precisa seguir certas etapas, para que lá na frente, tenhamos uma comunicação sólida e duradoura, sem rachaduras. Não atropele a sua comunicação. Não adianta pensar no quadro que irá pendurar na parede, antes mesmo de existir a parede.
A ideia é simples, se você começar do começo, caso precise parar o investimento em algum momento, não irá perder o que já criou, basta continuar deste ponto, quando o capital retornar.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

COMUNICAÇÃO COM CONTEÚDO. VENDER, MAS TAMBÉM EDUCAR


Hoje fala-se muito em responsabilidade social, mas esquecemos que isso está presente em nosso dia a dia, naquilo que fazemos no nosso trabalho, nas ruas e na nossa própria casa. E quando o trabalho é comunicação, isso se torna ainda mais importante, pois hoje tudo é muito rápido, tudo está muito acessível.

por Tiago Ferigoli

  Vemos um mar de informação, mas com pouco, ou quase nada, de conteúdo. De quem é a responsabilidade disso? Vemos inúmeros anúncios fúteis, com o propósito único e exclusivo de vender o produto. Esses anúncios “esquecem” que venderiam muito mais se fizessem com que as pessoas se identificassem com eles, não pela beleza de uma foto esteticamente bem tirada, mas sim, por tornarem a sua vida melhor e mais digna. A propaganda precisa colocar as pessoas para refletir sobre elas mesmas.

Existem diferentes realidades espalhadas pelo mundo, mas todas ligadas em um só propósito, a sobrevivência. Não seria bom se pudéssemos comprar uma roupa, sabendo que a sua venda gera uma ação filantrópica? E como podemos inserir cidadania, responsabilidade social, sustentabilidade nas futuras marcas, enxergando da ótica da necessidade e não apenas do consumismo? Sem dúvida nenhuma que essa discussão começa na educação. As Universidades precisam ensinar o indivíduo a pensar no coletivo, e não apenas no seu próprio sucesso. Seja um arquiteto ou um publicitário, ou qualquer outro profissional, o seu trabalho precisa atuar no coletivo, precisa ser sustentável. Só assim poderemos mudar o mundo.
As ferramentas nunca foram tão acessíveis como hoje, em alguns segundos somos capazes de postar milhares de informações para milhares de receptores. Mais uma vez, onde fica a responsabilidade disso? E se o Instagram pudesse “avaliar”, e até premiar, as postagens mais socialmente responsáveis? E se o Facebook pudesse ajudar a divulgar, por meio de alguma avaliação, postagens com conteúdo realmente relevante, como o trabalho de alguma ONG, por exemplo? E por ai vai. O resumo de tudo isso é que responsabilidade social é unir forças, fazer pelo próximo e por você, também. Quando pensamos assim, geramos empatia. E tudo fica mais fácil de vender quando se tem credibilidade. Infelizmente, assuntos como sustentabilidade e responsabilidade social ainda enfrentam muito preconceito. Primeiro porque muitos ainda acham que trabalho socialmente responsável é sinônimo de ajudar ONGs no final de semana, com trabalho voluntário. A maioria das pessoas ainda não compreende que atuar socialmente é, por exemplo, respeitar o próximo. Quando vemos um orelhão quebrado nas ruas e não nos importamos, esquecemos que aquele orelhão foi pago com o dinheiro dos nossos impostos. Marketing social não é trabalho voluntário.
O segundo preconceito é com o capitalismo. Muitas pessoas acreditam que vivemos num mundo regido pelas multinacionais, e que, por tanto, atuar socialmente é lutar contra elas, ao em vez de, com elas. Sim, vivemos num mundo capitalista. Mas o capitalismo não é uma máquina. A falta de poder público e o consumo desenfreado é que alimenta essa estrutura. A responsabilidade é de todos nós. É preciso criar estratégias que sejam boas tanto para as empresas quanto para os cidadãos. Vender, mas também educar. Não adianta sair por ai apenas criticando o sistema. Comunicação com conteúdo significa aproveitar o budget disponível com responsabilidade.
Como diria Dostoievski – o ser humano é o ser a que tudo se habitua. Logo, deveríamos nos habituar com uma postura mais responsável. Portanto, adapte-se, mude, transforme. Quando você atua socialmente, você atua por você, também. É a corrente do bem onde todos ganham.


VIRA-LATAS OS VERDADEIROS CÃES DE RAÇA


Tiago Ferigoli vem desenvolvendo, há cinco anos, um projeto social que mudou a sua forma de pensar. Hoje, Ferigoli conta com números para comprovar que ações sociais são eficazes quando o seu planejamento envolve retorno para todos os envolvidos. O projeto Vira-latas Os verdadeiros cães de raça é uma ação multimeios voltada para educação e conscientização que também atua de forma filantrópica. Uma das empresas por trás desse projeto é a Pedigree cuja atual campanha Adotar é tudo de bom traduz exatamente tudo que o autor aborda no artigo. Trata-se de uma campanha que visa tirar os cães da rua. Uma vez que estes cães de rua (vira-latas) passam a ter um lar, precisarão se alimentar, logo, precisaram de ração.
Uma campanha publicitária inteligente, que busca minimizar um problema grave (o abandono e os maus tratos), e ao mesmo tempo, amplia o mercado da empresa. O potencial dessa campanha abriu portas para que a Pedigree investisse em ações voltadas para a cultura e educação, que é o caso do projeto Vira-latas Os verdadeiros cães de raça (www.vira-latas.com).
Este projeto, por sua vez, abriu portas para o surgimento de uma nova empresa, com atuação filantrópica, a grife ANIMI (www.animiweb.com.br).